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Recomendação

Olá, tudo bem? aqui estão alguns sites que recomendamos para você, querido leitor. Esses sites não explicam apenas o conteúdo que está sendo discutido no blog mas também outros conteúdos essenciais para o nosso dia-a-dia. • Quebrando o Tabu:  https://m.facebook.com/quebrandootabu/ • Desconstruindo Conceitos:  https://m.facebook.com/desconstruindoconceitos/?locale2=pt_BR • HKA:  https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1480813965299310&id=1360738767306831&locale2=pt_BR&__tn__=%2As%2As-R • Não me Kahlo:  http://www.naomekahlo.com/ • Blogueiras Feministas:  http://blogueirasfeministas.com/ • Dr Drauzio Varella:  https://youtu.be/vkZyXlSfMT0 Espero que gostem, obrigada! Equipe de #DireitodeDecidir

Opiniões dos integrantes

- "O aborto de maneira geral é um assunto bastante repreendido e criticado pela sociedade. Eu sou contra e a favor do aborto dependendo muito do ponto de vista, porque existe várias situações em que uma mulher pode optar a cometer esse ato.  Em casos de uma mulher está dentro de um relacionamento saudável, com boas condições tanto psicológica como financeira, eu abomino totalmente o aborto. Mas em casos específicos como estupro ou más condições de dar á luz ao bebê caso ele nasce com alguma doença que provavelmente ele permaneça em vegetação, se este bebê fizer mal de alguma forma a mulher... eu sou sim a favor do aborto." Bruna Evellyn - "Minha opinião sobre o aborto varia de acordo em que colocação a mulher estar situada. Irei citar dois tópicos resumidamente citando minha opinião:  A favor: Casos de estupro ( bebê gerado de uma violência é inadmissível); Erro da pílula anticoncepcional; Bebês diagnosticados com Anencefalia ( 99% dos bebês diagnosticados com Ane

O Aborto Masculino é Legalizado

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Essa imagem publicada essa semana na nossa página do Facebook teve uma repercussão grande. Em menos de 12 horas, foi visualizada por cerca de 150 mil pessoas e muitos debates surgiram sobre o assunto.                                         O post destaca um dado do Conselho Nacional de Justiça que aponta que 5,5 milhões de crianças brasileiras sem o nome do pai na certidão de nascimento. Nomeamos isso de aborto masculino. “Vamos lá, não isso não é aborto”, disseram. Sim, sabemos que tecnicamente não é aborto. Aborto é um crime, ou seja, pessoas que abortam são punidas com pena de prisão (na realidade, muitas vezes a pena é a morte). Pessoas que não registram o filho, não. Pessoas abortam fetos, enquanto no outro caso estão abandonando crianças. O fato é que essa tecnicidade não foi o objetivo do post, mas sim chamar a atenção pra discrepância de tratamento quando estamos lidando com dois tipos de sujeitos em nossa sociedade: as pessoas que tem útero e as que não tem. Prime

A despenalização do aborto na Alemanha: um direito “frágil” conquistado por feministas

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Em comparação com o Brasil, a interrupção da gravidez na Alemanha é muito mais acessível, pois está descriminalizada em diversos casos. No entanto, o aborto ainda é crime em algumas situações. Segundo a legislação alemã, a prática pode ser punida com pena de prisão da mulher grávida ou do médico, como veremos mais adiante. Isso está disposto nos parágrafos 218-220 do Código Penal alemão (Strafgesetzbuch), onde se localizam os “Crimes contra a vida”, como assassinato e homicídio. Essa ordem tem razões históricas. Descriminalização: graças ao trabalho feminista No início da década de 1970, houve um forte debate sobre o parágrafo 218 do Código Penal alemão, que penalizou o crime de aborto com prisão na Alemanha Ocidental. Abortos só eram despenalizados em casos de necessidade médica. Fora isso, o direito de abortar não era garantido nem em casos de estupro nem por escolha da mulher grávida. Sobre as discussões da época, vale destacar o artigo da revista semanal Stern intitulado “

A questão do aborto não é sobre convencer você

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Enquanto houver pessoas tecendo logos comentários e textos, acadêmicos ou não, querendo provar que o aborto seria uma questão moral e, que por isso, não é uma solução para o problema de saúde pública que o Brasil enfrenta — mesmo havendo mortes de  4 mulheres cis por dia , vítimas de abortos clandestinos e/ou de tentativas desesperadas de por fim a uma gravidez violentando brutalmente seus corpos ao inserir neles objetos e substâncias nocivas a sua própria saúde — o debate não vai andar. O debate sobre o aborto não é para convencer as pessoas pró-vida do feto que o aborto não é um crime ou não é imoral. O ponto crucial na questão do aborto é salvar as vidas de mulheres que estão morrendo, enquanto você, do alto do seu pedestal acadêmico ou não, tece teorias absurdas para camuflar o que, em essência, é apenas misoginia internalizada e racismo descarado. Sim, querida intelectual, religiosa e pessoa de bem que pretende salvar o mundo da imoralidade de se matar uma vida inocente. Es

PEC 29/2015: a ameaça do momento ao aborto nos casos já previstos em lei

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A colunista Cláudia Collucci deu o alerta:  Em meio ao caos político, avança no Senado proposta que veta aborto legal . A PEC 29/2015 propõe alterar o art. 5° da Constituição Federal, incluindo a informação de que a inviolabilidade do direito a vida é desde a concepção. Atualmente, o art. 5° diz: “ Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à  propriedade, nos termos seguintes:” . A proposta prevê uma alteração no seguinte trecho:  “garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito a vida desde a concepção” . Segundo os autores, falta explicitar que o direito à vida é inviolável desde a concepção. Ora, ora… por que de repente se tornou tão importante falar em concepção? Bom, esse é um dos jeitinhos que a bancada contrária aos direitos reprodutivos tem para passar pr